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O medo de fazer cocô no vaso, também conhecido como encoprese, é uma experiência mais comum do que se imagina entre crianças. Estima-se que afete entre 1% e 3% dos pequenos entre 4 e 7 anos. Apesar de ser transitório na maioria dos casos, o problema pode gerar constrangimento e sofrimento para a criança e seus familiares.

As causas do medo são variadas e podem estar relacionadas a diversos fatores. Uma das mais comuns é a constipação intestinal, que causa dor e desconforto durante a evacuação, levando a criança a associar o vaso sanitário a uma experiência negativa. Outros fatores que podem contribuir para o medo incluem:

  • Medo do desconhecido: para algumas crianças, a ideia de usar o vaso sanitário pode ser assustadora, pois representa algo novo e desconhecido.
  • Ansiedade de separação: algumas crianças podem sentir medo de se separar dos pais ao ir ao banheiro, especialmente se a experiência de desfralde foi traumática.
  • Experiências negativas: ter passado por quedas ou traumas no banheiro, presenciar acidentes de outras crianças ou até mesmo ter sido repreendida por fazer cocô no chão podem gerar medo e aversão ao vaso sanitário.

É importante ressaltar que não se deve punir ou pressionar a criança a usar o vaso. Isso só piora a situação e aumenta a ansiedade. A chave para ajudar a criança a superar o medo está na paciência, compreensão e apoio.

Dicas para ajudar a criança que tem medo de fazer cocô no vaso:

  • Converse com a criança: tente entender o que está causando o medo e demonstre empatia pela situação.
  • Crie uma rotina: leve a criança ao banheiro em horários regulares, após as refeições, por exemplo, para criar um hábito.
  • Torne o ambiente agradável: deixe o banheiro acolhedor com livros, brinquedos ou música para relaxar a criança.
  • Elogie e recompense: incentive a criança quando ela usar o vaso, mesmo que seja apenas para fazer xixi.
  • Procure ajuda profissional: se o medo for persistente ou se estiver causando sofrimento significativo à criança, um psicólogo infantil pode ajudar a identificar a causa do problema e desenvolver estratégias para superá-lo.

Lembre-se que, com paciência, apoio e as ferramentas certas, a criança vai superar o medo e usar o vaso sanitário com naturalidade.

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